segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AMEDRONTADA MAS NÃO IMOBILIZADA

Com um presente da amiga Denise Maricato.



AMENDRONTADA  MAS NÃO IMOBILIZADA!

Aeroporto do Galeão, sábado pela manhã.
Chegou com ares de independência. Malas e pertences, o notebook enviesado no corpo e muita disposição.
Na verdade estava amedrontada pois, pela primeira vez, viajaria sozinha para um lugar desconhecido.
Custou-se a decidir mas, aquele momento, aguardado há muitos anos não poderia ser desprezado: sua primeira participação numa Antologia. Aliás, duas: prosa e poesia.
Amedrontada mas não imobilizada!
Localizou-se. Depois do check-in, embarque.
À janela do avião só as nuvens se mostravam. Turbulência não era problema, já vivenciara. Só a turbulência interior incomodava.
 Preferiu dormir.

Desembarque e novos desafios. 
Vencidos mais uma vez com certa ousadia.

Hotel: banho, preparativos.
Evento: lançamentos na Feira do Livro em Porto Alegre
Chegando, ainda perplexa, percebeu que a “ficha não caía”... parecia flutuar.
Escrevia desde os 17 anos, hábito interrompido e cada vez mais esparso. Retomara seus escritos, com mesmo vigor da juventude, há mais ou menos 5 anos.
E, ali, diante de si, a concretização do velho sonho: vê-los publicados:
palpáveis, não sujeitos à hackres.
Foi um dia definitivo em sua vida: abrira a última porta de acesso à liberdade!
Eu, POEMA À FLOR DA PELE, em verso e prosa.

Rosângela de Souza Goldoni
15 11 2011

RL T 3 336 479

RL T 3 336 479


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