terça-feira, 29 de novembro de 2016

CHAPE





Do tudo
ao nada quase absoluto.
Vidas que partem num voo de esperanças.
Sucesso redimensionado.
O gol da vitória em Deus
repartido com o mundo enlutado.

©rosangelaSgoldoni
29 11 2016
RL T 5 838 431

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

VENTOS DE VIVER




Naquelas curvas onde os sentimentos derrapam
equilibra-se a vida  na corda dos ventos ao acaso.
Surpresas bem ou não vindas,
decepções,
armadilhas...
Harmonizados os turbilhões emocionais,
imprevistos desconcertantes
ou gratificantes,
após diluídos e
depurados,
assentados na mochila do aprendizado.
As curvas do futuro serão amenizadas pelos
ventos de viver!

©rosangelaSgoldoni
23 11 2016
RL T 5 833 429

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

CERCEAMENTO



Muro farpado.
Da terra, o canário.
Asas ao tempo.

©rosangelaSgoldoni
16 11 2016
RL T 5 826 266

terça-feira, 15 de novembro de 2016

AQUARELAS E EMOÇÕES





Não consigo me isentar
quando o assunto envolve emoção.
Embora imponha dosagem
as tintas deixam impressão.

Procuro poupar pinceladas,
não carregar nas imagens,
traços fortes turbam-me a visão.

Da tristeza faço aquarela,
busco paisagens discretas
que suavizem minha aflição.

©rosangelaSgoldoni
07 11 2011
RL T 5 824 420

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

CIGARRAS


Jardins e verão
Cigarra em meu peito
Canto de fadas

©rosangelaSgoldoni
10 11 2016
RL T 5 819 643

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A LOUCA DA MATA





Subo degraus.
Plataforma em aço que
me eleva
ao topo da vida.
Pulmões que sobrevivem
alimentados pelos pulmões do mundo.
Envolvidas clorofila,
eu e a névoa
assentada
pedimos socorro.
Uma gargalhada ecoa por entre as árvores.
- Ó louca da mata,
desvairada criatura que
desvincula a vida do progresso,
há que derrubá-las para que os pastos floresçam!
Destruição e progresso,
confesso,
insônia.
Dorme em paz,
Amazônia,
teu oxigênio
alimenta a chama
da sobrevivência!

©rosangelaSgoldoni
02 11 2016
RL T 5 817 675

QUANDO O VENTO POR MIM PASSA II


Quando o vento por mim passa
assusto-me e estremeço,
mesmo assim eu agradeço
e renego a ameaça.
Colo o rosto na vidraça
e lembro-me do que sofri,
das noites que não dormi,
calada, amordaçada.
Ergo então uma taça
brindando ao que não vivi.


©rosangelaSgoldoni
05 08 2008
RL T 2 672 395 

QUANDO O VENDO POR MIM PASSA I


Quando o vento por mim passa
deixa em seu rastro um lamento,
Infringindo-me um tormento
pois com ele vão-se as lembranças
e uma falsa esperança
que trago em minha mente.
Às vezes me ponho contente
mas de volta à realidade,
tutdo o que sinto é saudade,
Mmeu coração me desmente!


©rosangelaSgoldoni
12 04 2008

RL T 2 538 412

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

BANALIDADES I



Chega de banalidades!
Não me canses com futilidades!
Traze-me assuntos leves,
recria tua realidade.


©rosangelaSgoldoni
21 01 2011

RL T 2 742 282

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

DOIS ADOLESCENTES E UMA BICICLETA



Seguia tranquila ao meu destino.
Passaram por mim em sentido contrário.
Um menino pedalando e uma garota que seguia ao seu lado segurando a bicicleta tentando impedi-lo de prosseguir.
Talvez não ultrapassassem a idade de 15 anos.
Ele gritava:
- me larga, me deixa, quero ir embora!
Ela retrucava também aos gritos:
- desce pra gente conversar!
Quem aprontou não sei.
Segui o meu caminho conversando comigo mesma: jovens e dramáticos
O que o futuro reservaria àquele casal?
Palpitei mentalmente:
- ao garoto, quem sabe, um conquistador...
- com relação à menina, reconstruiria sua autoestima?
Bem, isso não me diz respeito.
Desejo que sejam felizes: não sei quando, não sei onde, seja lá com quem for.

Rogoldoni
03 11 2016
RL T 5 812 614
Publicado na revista CAOSótica setembro-dezembro 2018, número 48 ano 13 pág. 48 Porto Alegre RS

terça-feira, 1 de novembro de 2016

DAMA POEMAS 2016 / CERTIFICADO REDE MÍDIA DE COMUNICAÇÃO E EDITORA SEM FRONTEIRAS




NOTAS DE BERGAMOTA (Concurso Dez Anos Poemas à Flor da Pele - Porto Alegre RS)



Um raio de luz,
quasar,
candeias,
via láctea,
canteiro de estrelas...
Sargaços laçados
em colônias e areia,
maré cheia...
Natureza!
Lá,
no recanto das incertezas,
onde amantes se reencontram,
os abraços desmaiam!
Notas de bergamotas perfumam
o alaranjado do amanhecer.

©rosangelaSgoldoni
05 08 2015
RL T 5 810 331
Registrado hoje no Recanto das Letras para postagem.



POR E PELA POESIA