segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ODE A UM IPÊ ROXO



Em meio à cidade grande,
repleta de arranha-céus,
engarrafamentos e ciladas,
fumaça transforma-se em véu.
Urbana demais eu me sinto
concreto e asfalto sufocam,
por tantos perigos que vivo
os piores medos afloram.

Em meio a tanta balbúrdia,
um ipê roxo sobreviveu,
uma pequena luxúria
que a natureza nos deu.

E sem que me desse conta,
pus-me feliz a sorrir,
a vida em perigo desponta
e sinaliza a florir!

Ipê que o cimento decora
poucos podem aplaudi-lo
a insensibilidade que jorra
instiga o maior perigo:
o derespeito à flora,
o homem que deteriora
seu mundo, seu lar, seu abrigo.


©rosangelaSgoldoni
05 09 2010
RL T 2 480 903

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