quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
NOVO ANO
Novo Ano
Já é tempo de um novo ano
e ponho-me a pensar
será verdadeiramente novo
ou um sonho que teimo em sonhar?
Esperanças que se renovam,
nelas quero acreditar;
lembranças que incomodam
meu mundo de pernas pro ar.
Mas invisto sem qualquer cautela
e meu tempo vou recriar:
ano novo numa aquarela
é hora de recomeçar!©rosangelaSgoldoni
12/2009
RL T 2 693 384
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
CALOR (Da Série Brincando com Poesia)
Escabeche e maionese rimam,
afirma o poeta exausto pelo calor.
- Sim, mas onde está o poema?
- No sabor, caro leitor!
Rogoldoni
27 12 2016
afirma o poeta exausto pelo calor.
- Sim, mas onde está o poema?
- No sabor, caro leitor!
Rogoldoni
27 12 2016
RL T 5 864 560
Publicado na Antologia Pura Poesia 2017
Clube de Autores
Publicado na Antologia Pura Poesia 2017
Clube de Autores
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
DANÇA DAS CADEIRAS (2016/2017)
2016 chegou com fogos e artifícios
que se revelaram desastrosos:
Inflação
Desemprego
Delação,
No desfile de meses,
muitos sonhos
evaporaram
- transe financeiro -.
Sobrevivi à dança das cadeiras e cadeias
Vamos ao encontro de 2017
renovada em esperanças.
©rosangelaSgoldoni
26 12 2016
RL T 5 863 872
domingo, 25 de dezembro de 2016
FOI OU SERÁ?
“Amor y love you,
Amor y love you"...
A voz da Marisa fluía do rádio.
O céu,
em gáudio,
revelou-me teu sorrir de encantamento
(tal fotografia imaginária).
Ali
naquele momento,
alucinações de um amor
que não se explicou.
Quem sabe,
nalgum lugar,
num futuro
ou no passado ,
seja presente...
(Pres)sente um
coração cansado de interrogações.
©rosangelaSgoldoni
22 12 2016
RL T 5 863 061
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
domingo, 18 de dezembro de 2016
NATAL DAS CRIANÇAS SEM PAZ
Guerra de adultos,
violência sem dó maior.
Uma lágrima abre caminho
entre o sangue e o pó
na face do pequenino.
Do outro lado do mundo,
submundo,
pequeninos e suas armas.
Às vezes,
brinquedo,
outras não.
Então é Natal!
Que possam renascer crianças em Paz!
©rosangelaSgoldoni
RL T 5 857 239
18 12 2016sábado, 17 de dezembro de 2016
INEVITÁVEL (Publicada)
Porto Alegre, RS
Relia sua vida numa ampulheta.
Percebeu que o tempo brincava com os movimentos.
Do nascimento à maturidade
conviveu com as dificuldades
do percurso.
Persistente,
desviou-se das pedras;
lidou com promessas e quebras,
humores em oscilação
Alcançou o proposto!
Do alto da vida,
deu-se conta de que a descida era iminente.
Relutou mas não ousaria desafiar o tempo.
A ampulheta voltava a ser criança
dependente de cuidados e atenção.
Um caminho sem volta.
Seu tempo em contagem regressiva.
©rosangelaSgoldoni
08 09 2016
RL T 5 856 392sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
ALÉM DA CHUVA
Quase do outro lado da vida,
sentia-se abatido,
amargurado.
Caminhava cabisbaixo.
Atravessava a madrugada fria
ao largo dos sonhos e projetos.
Uma chuva fina se aproximava.
Apressou o passo.
Seus prospectos de vida
impressos na mente febril
já embolorados pelo tempo
ainda lhe
proporcionavam um certo bem-estar.
Quando a aurora se insinuou
caminhou pela estrada do sol,
expôs seus arquivos interiores
e envolveu-se nos primeiros raios de luz.
Ressuscitou!
©rosangelaSgoldoni
10 06 2016
RL T 5 848 846
sábado, 3 de dezembro de 2016
LEGADO
Sabemos: o sofrimento gera aprendizado!
Legado deste acidente da Lamia:
- Solidariedade!
Que possamos olhar mais um para outro,
na alegria ou no desconforto.
©rosangelaSgoldoni
03 12 2016
RL T 5 842 872
RETORNO A CHAPECÓ
Aplausos em marcha.
Chuva, choro, Chapecó
Despede-se uma cidade inocente.
Combustível e dor.
©rosangelaSgoldoni
03 12 2016
RL T b5 842 392
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
MANHÃ DE DOMINGO
Cedinho,
manhã de domingo,
precisava dum banho de cores.
O sol despontava na estrada.
A mata engalanada
desfilava seus “dégradés”.
O céu, pronto para um mergulho,
sorria convidativo.
Um turbilhão de pólen
ativava os sensores dum beija-flor.
Desnorteado,
atravessou minha janela,
sem licença ou chancela
sobrevoou-me sem pudor.
Murmurei:
- às roseiras, beija-flor!
Partiu por onde entrou.
O domingo vestiu-se de versos!
©rosangelaSgoldoni
28 02 2016
RL T 5 841 370
terça-feira, 29 de novembro de 2016
CHAPE
Do tudo
ao nada quase absoluto.
Vidas que partem num voo de esperanças.
Sucesso redimensionado.
O gol da vitória em Deus
repartido com o mundo enlutado.
©rosangelaSgoldoni
29 11 2016
RL T 5 838 431
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
VENTOS DE VIVER
Naquelas curvas onde os sentimentos derrapam
equilibra-se a vida na
corda dos ventos ao acaso.
Surpresas bem ou não vindas,
decepções,
armadilhas...
Harmonizados os turbilhões emocionais,
imprevistos desconcertantes
ou gratificantes,
após diluídos e
depurados,
assentados na mochila do aprendizado.
As curvas do futuro serão amenizadas pelos
ventos de viver!
©rosangelaSgoldoni
23 11 2016
RL T 5 833 429domingo, 20 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
AQUARELAS E EMOÇÕES
Não consigo me isentar
quando o assunto envolve emoção.
Embora imponha dosagem
as tintas deixam impressão.
Procuro poupar pinceladas,
não carregar nas imagens,
traços fortes turbam-me a visão.
Da tristeza faço aquarela,
busco paisagens discretas
que suavizem minha aflição.
©rosangelaSgoldoni
07 11 2011
RL T 5 824 420sexta-feira, 11 de novembro de 2016
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
terça-feira, 8 de novembro de 2016
A LOUCA DA MATA
Subo degraus.
Plataforma em aço que
me eleva
ao topo da vida.
Pulmões que sobrevivem
alimentados pelos pulmões do mundo.
Envolvidas clorofila,
eu e a névoa
assentada
pedimos socorro.
Uma gargalhada ecoa por entre as árvores.
- Ó louca da mata,
desvairada criatura que
desvincula a vida do progresso,
há que derrubá-las para que os pastos floresçam!
Destruição e progresso,
confesso,
insônia.
Dorme em paz,
Amazônia,
teu oxigênio
alimenta a chama
da sobrevivência!
©rosangelaSgoldoni
02 11 2016
RL T 5 817 675
QUANDO O VENTO POR MIM PASSA II
Quando o vento por mim passa
assusto-me e estremeço,
mesmo assim eu agradeço
e renego a ameaça.
Colo o rosto na vidraça
e lembro-me do que sofri,
das noites que não dormi,
calada, amordaçada.
Ergo então uma taça
brindando ao que não vivi.
©rosangelaSgoldoni
assusto-me e estremeço,
mesmo assim eu agradeço
e renego a ameaça.
Colo o rosto na vidraça
e lembro-me do que sofri,
das noites que não dormi,
calada, amordaçada.
Ergo então uma taça
brindando ao que não vivi.
©rosangelaSgoldoni
05 08 2008
RL T 2 672 395 QUANDO O VENDO POR MIM PASSA I
Quando o vento por mim passa
deixa em seu rastro um lamento,
Infringindo-me um tormento
pois com ele vão-se as lembranças
e uma falsa esperança
que trago em minha mente.
Às vezes me ponho contente
mas de volta à realidade,
tutdo o que sinto é saudade,
Mmeu coração me desmente!
deixa em seu rastro um lamento,
Infringindo-me um tormento
pois com ele vão-se as lembranças
e uma falsa esperança
que trago em minha mente.
Às vezes me ponho contente
mas de volta à realidade,
tutdo o que sinto é saudade,
Mmeu coração me desmente!
©rosangelaSgoldoni
12 04 2008
RL T 2 538 412
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
BANALIDADES I
Chega de banalidades!
Não me canses com futilidades!
Traze-me assuntos leves,
recria tua realidade.
Não me canses com futilidades!
Traze-me assuntos leves,
recria tua realidade.
©rosangelaSgoldoni
21 01 2011
RL T 2 742 282
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
DOIS ADOLESCENTES E UMA BICICLETA
Seguia tranquila ao meu destino.
Passaram por mim em sentido contrário.
Um menino pedalando e uma garota que seguia ao seu lado segurando a bicicleta tentando impedi-lo de prosseguir.
Talvez não ultrapassassem a idade de 15 anos.
Ele gritava:
- me larga, me deixa, quero ir embora!
Ela retrucava também aos gritos:
- desce pra gente conversar!
Quem aprontou não sei.
Segui o meu caminho conversando comigo mesma: jovens e dramáticos
O que o futuro reservaria àquele casal?
Palpitei mentalmente:
- ao garoto, quem sabe, um conquistador...
- com relação à menina, reconstruiria sua autoestima?
Bem, isso não me diz respeito.
Desejo que sejam felizes: não sei quando, não sei onde, seja lá com quem for.
Rogoldoni
03 11 2016
Passaram por mim em sentido contrário.
Um menino pedalando e uma garota que seguia ao seu lado segurando a bicicleta tentando impedi-lo de prosseguir.
Talvez não ultrapassassem a idade de 15 anos.
Ele gritava:
- me larga, me deixa, quero ir embora!
Ela retrucava também aos gritos:
- desce pra gente conversar!
Quem aprontou não sei.
Segui o meu caminho conversando comigo mesma: jovens e dramáticos
O que o futuro reservaria àquele casal?
Palpitei mentalmente:
- ao garoto, quem sabe, um conquistador...
- com relação à menina, reconstruiria sua autoestima?
Bem, isso não me diz respeito.
Desejo que sejam felizes: não sei quando, não sei onde, seja lá com quem for.
Rogoldoni
03 11 2016
RL T 5 812 614
Publicado na revista CAOSótica setembro-dezembro 2018, número 48 ano 13 pág. 48 Porto Alegre RS
Publicado na revista CAOSótica setembro-dezembro 2018, número 48 ano 13 pág. 48 Porto Alegre RS
terça-feira, 1 de novembro de 2016
NOTAS DE BERGAMOTA (Concurso Dez Anos Poemas à Flor da Pele - Porto Alegre RS)
Um raio de
luz,
quasar,
candeias,
via láctea,
canteiro de
estrelas...
Sargaços
laçados
em colônias e
areia,
maré cheia...
Natureza!
Lá,
no recanto
das incertezas,
onde amantes
se reencontram,
os abraços
desmaiam!
Notas de
bergamotas perfumam
o alaranjado
do amanhecer.
©rosangelaSgoldoni
05 08 2015
RL T 5 810 331
Registrado hoje no Recanto das Letras para postagem.
Registrado hoje no Recanto das Letras para postagem.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
LUMINÂNCIAS (Para Lumiar)
Incrustados na mata,
verdes vales
jade transparência,
resistência e luz!
Luares,
luminares
Lumiar!
Lampião,
fogo de chão,
canto e viola,
cachoeiras ,
brisa que desfila distraída...
Meus sonhos desabrocham em sorrisos!
©rosangelaSgoldoni
20 10 2016
RL T 5 799 680
Lumiar, distrito da cidade de Nova Friburgo, na
região serrana do Estado do Rio de Janeiroquarta-feira, 19 de outubro de 2016
terça-feira, 18 de outubro de 2016
APESAR DA CHUVA
Cansada,
enfado dos dias chuvosos e nublados,
decidiu-se pela busca de cores por entre as frestas da natureza.
Colheu plumas do pássaro que voava ao acaso,
recolheu gotas que escorregavam duma folha feliz,
acolheu a pequenina flor onde pousara uma borboleta.
Vestiu-se arco-íris...
Liberta dos pesadelos em cinza,
voltou a sorrir!
©rosangelaSgoldoni
enfado dos dias chuvosos e nublados,
decidiu-se pela busca de cores por entre as frestas da natureza.
Colheu plumas do pássaro que voava ao acaso,
recolheu gotas que escorregavam duma folha feliz,
acolheu a pequenina flor onde pousara uma borboleta.
Vestiu-se arco-íris...
Liberta dos pesadelos em cinza,
voltou a sorrir!
©rosangelaSgoldoni
12 10 2016
RL T 5 795 461
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
PERDEMO-NOS
Não há o que esperar.
Expectativas pra quê?
Volto à tristeza imperativa,
que tento fazer esquecida,
mas a verdade é corrosiva:
perdemo-nos!
Melhor assim:
nada por mim,
nem eu por você.
Só nos resta esquecer!
©rosangelaSgoldoni
Junho 2010
RL T 2 695 283
sábado, 8 de outubro de 2016
HAITI
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Padroeira do Haiti
Lamentos,
Ilha dos ventos,
desvalidos de todas as sortes,
sortilégios de vida...
Ó Mãe Santíssima,
derrama o
Perpétuo Socorro
sobre a gente do Haiti.
Ilha dos ventos,
desvalidos de todas as sortes,
sortilégios de vida...
Ó Mãe Santíssima,
derrama o
Perpétuo Socorro
sobre a gente do Haiti.
©rosangelaSgoldoni
09 10 2016
RL T 5 785 857
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
GOSTO DE CURVAS
Gosto de falar sobre curvas.
Não das sensuais mas
as de vida
e suas surpresas circunstanciais.
Curva de estrada,
curva de rio.
Não gosto de retas
percorrem-me calafrios.
Uma caminho reto representa
tédio e monotonia.
Prefiro a surpresa de um
contorno,
mesmo que sombrio.
A descoberta improvável,
a sensação do desafio.
Isso me tira do sério:
acertos e erros em novos caminhos.
©rosangelaSgoldoni
06 02 2011
Não das sensuais mas
as de vida
e suas surpresas circunstanciais.
Curva de estrada,
curva de rio.
Não gosto de retas
percorrem-me calafrios.
Uma caminho reto representa
tédio e monotonia.
Prefiro a surpresa de um
contorno,
mesmo que sombrio.
A descoberta improvável,
a sensação do desafio.
Isso me tira do sério:
acertos e erros em novos caminhos.
©rosangelaSgoldoni
06 02 2011
RL T 2 776 749
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
TOUCHÉ
Aquele olhar de saudades,
esperanças e possibilidades
a realidade o suplantou.
A lágrima extravasada,
sentença de dor, caridade,
sem se dar conta secou.
O jardim acorda
em redesenhados buquês
renovando-se em
aromas.
Desfeitos os desentendimentos,
despida de arrependimentos,
desvencilhou-se dos seus clichês.
Touché!
©rosangelaSgoldoni
08 08 2016
RL T 5 782 805
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UM POEMA RADICAL (Solicitado para uso escolar no Ensino Fundamental II)
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