sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O MOSQUITO TENEBROSO






Aquele mosquito a voar,
aquele de nome esquisito,
o “tenebroso do Egito”
só tristeza nos traz.
Pintado tal joaninha,
traz uma praga daninha:
a dengue, doença letal,
que pode morar no quintal,
(no seu ou do seu vizinho).
- Vamos mantê-los limpinhos?
Converse com seus amiguinhos.
Evite água parada,
cuidado com vasos e calhas,
ali vivem as larvas,
que crescem e viram mosquitos.
Elas dormem disfarçadas,
acordam sem hora marcada.
Só morde durante o dia,
gosta de água limpa,
como disse, acumulada,
que mesmo evaporada,
esconde os filhotinhos.

Eta mosquito sem graça!
Vamos todos à luta,
criança também ajuda.
Importante: a dengue mata.

©rosangelaSgoldoni
20 05 2013
RL T 4 300 571

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

EU E MEUS VERSOS




EU E MEUS VERSOS

Não sei de mim
nem sei dos meus versos.
Desencontro!

Reencontro-os
na calada da noite.
Ali,
encobertos
pelas
folhas
do ingazeiro
às margens
do ribeirão.
Ressabiados,
acossados pelas estrelas,
frio em negrito...
NÓS,
eu e meus versos,
lado a lado,
alvoroçados,
poesia em gritos
rasgando a madrugada.

Rogoldoni
18 11 2015
TFSMM
RL T 5 461 268

sábado, 21 de novembro de 2015

MARIANAS




Mar afogado,
rejeito minerado...
Manguezal chorou.
Pescador ajoelhado na rede
ausente de pão,
estende a mão:
São Pedro,
olhai por este povo
com sede de esperanças,
anima,
Marianas.

©rosangelaSgoldoni
21 11 2015

RL T 5 456 795

terça-feira, 17 de novembro de 2015

TERRA E TERROR


Luz apagada
Planeta em comoção
Tiros a esmo


Verde maculado
sonho interrompido
Doce de lama

©rosangelaSgoldoni
17 11 2015
RL T 5452 217

domingo, 15 de novembro de 2015

RIO DOCE: UM PONTO FINAL





Era uma vez um Rio que se chamava Doce.
Doce de rio!
Caudaloso, águas claras, alimento...
Descia a Mantiqueira , lá das Gerais, orgulhoso do seu passado histórico.
Um dia foi sufocado com seu povo ribeirinho.
Havia minas e barragens de rejeitos
que se romperam levando a lama e a alma
das gentes, bichos, casas, árvores...
Até o “caboclo d’água” chorou.
Sobreviveram os sedentos de justiça.
Agonizante, entoou docemente:
“O cuidado que me tinhas era pouco e se acabou”

©rosangelaSgoldoni
15 11 2015

RK T 4 449 532

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

HUMANOS


Atentado terrorista em Paris.


Desumanos e covardes são os que se valem da surpresa e violência em defesa dos seus valores e ideais.

©rosangelaSgoldoni




O MARTELO DO SAPO





Sapo-martelo na horta
martela o coco caído no chão;
sapo martelo tem sede,
precisa beber das águas do anão.
Anão coqueiro hidratado
pra suportar o calor do verão;
verão que chega sem hora
ressecando as águas do ribeirão.
Sapo martelo a chorar...
Ó chuva, dê-lhe atenção?

©rosangelaSgoldoni
13 11 2015 TF SMM
RL T 5 447 688

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

LENTES E TECLADOS



Olhares ao acaso...
Focagens automáticas
aos momentos escolhidos,
vivos ou estáticos,
há um clique a me provocar!
Meus versos fotografados agradecem.
No entanto,
o teclado inibido
reclama da falta de toques
e retoques poéticos.
Sem resposta,
aguardo as revelações do tempo.

©rosangelaSgoldoni
07 11 2015
RL T 5 446 310

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

TARDE INESPERADA



Coqueiro exibido em verde
projeta-se ao vento
em desajeitada elegância!
Mar que se expõe em azul
reflete as certezas
das marés e alternâncias.
O céu a tudo comtempla
do alto de sua infinitude.
O tempo,
inebriado,
perde-se dos ponteiros.
Planta-se espectador
naquela tarde inesperada.

©rosangelaSgoldoni
23 09 2015
Aracaju SE
RL T 5 442 545

sábado, 7 de novembro de 2015

DO FARDO À FELICIDADE




Aquele amor transformou-se num fardo:
doíam-lhe os dardos a perfurar o coração.
Sonhou abraços que sufocassem
suas lágrimas absorvidas pelo deserto do seu chão.
Mistério divino,
sentiu-se ungido
pelo anjo protetor.
Sussurro em silêncio latente:
liberta tuas mágoas
antes que te tornes um escravo da solidão!
Aquieta-te,
há um mar de versos
a ser desbravado nos domínios de Afrodite.
Recolhe o poema do dia a dia e parte ao encontro da felicidade.

©rosangelaSgoldoni
29 10 2015
RL T 5 431 524


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

OBSERVAÇÕES




Sentado,
afivelado,
turbulências...
O trem de prata não para.
Olhos fixos na janela,
recolhe-se ao estômago o pássaro interior.
Quase um desertor,
emudece,
empalidece...
Quando o azul invadiu suas preces,
ressuscitou.

©rosangelaSgoldoni
05 11 2015
RL T 5 438 285

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE PROJETO VOZES NA PRAÇA II 2015




 Programação Projeto Vozes na Praça II - A Luz da Poesia!
– AGEI, Câmara do Livro e Poemas Dia 3 de novembro, 15h Centro Cultural Erico Verissimo - Sala O Retrato Rua dos Andradas. 1223 - Centro Histórico - POA/RS Mestre de Cerimônias: Soninha Porto – Poemas à Flor da Pele Anna Maria Petrone Pinho – AGEI Abertura Oficial do Evento: Gislaine B. Camarata – 2 minutos Apresentações e tempo previsto: AGEI – Associação Gaúcha dos Escritores Independentes - 4 min Ana Inês Seibert Anna Maria Petrone Pinho Catarino Brum Pereira e Vilson Santanense AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – RS - 2 min Maria Odila Menezes ALVALES - Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos Renate Gigel Mardilê Friedrich Fabre ALVI – Associação Literária de Viamão - 2 min Lucia Barcelos Academia dos Poetas de Cordel - 2 min Bernardino Fialho
Associação Cultural Poemas à Flor da Pele - 8 min







Ana Luiza Conceição Ana Mello
Claudete Silveira Cleuza Silveira Gilza Superti Gladis Deble Maria Helena Mattos Regina Lyra Rosângela S Goldoni Biblioteca Comunitária Jardim Ipiranga – 4 min Alvírio de Souza Maria do Carmo Clube Literário de Gravataí - 4 min Cirio de Melo Verlaine Terres Clube Literário Jardim Ipiranga - 4 min Américo Conte Adroaldo Barboza Entreverbo - Odair Fonseca de Souza Estância da Poesia Crioula - 5min Cândido Brasil Instituto Cultural Português - 2 min Antonio Soares Partenon Literário - 2 min Adélia Einsfeldt Sarau Literário Zona Sul - 2 min Cristina Macedo VIVAPALAVRA - 3 min Zaira Cantarelli Vidráguas – 2 min Carmen Silvia Presotto

POR E PELA POESIA