sexta-feira, 29 de abril de 2016

VALSA DOS PASSARINHOS



Naturalmente
natureza,
passarinhei,
ventei Napier,
chovi.
Matuta da mata
deitei-me  na
cabeceira do rio e
acordei no mar.
Piracema rio acima,
beira rio
beira mar,
lá,
no alto da serra
encontrei meu destino.

Sabiando,
dancei
a valsa dos passarinhos.

©rosangelaSgoldoni
25 04 2016
SMM
RL T 5 620 581

quinta-feira, 28 de abril de 2016

PARABÉNS PELOS 10 ANOS POEMAS À FLOR DA PELE (reprodução Facebook)

    Mãos Poemas à Flor da Pele!
    Poemas à Flor da Pele para 10 anos Poemas à Flor da Pele: 29 de abril de 2016!
    Meus queridos amigos
    Hoje, 29 de abril de 2016 completamos 10 anos de caminhada pela poesia, avançando, recuando, devagar, suaves, mas firmes, sempre em frente.
    Meus queridos poetas, ativistas, coordenadores de meios de comunicação, representantes de grupos poéticos, presidentes de academias, artistas, músicos, Diretoria, sócios, conselheiros , enfim todos que se manifestam com arte e poesia, é simplesmente maravilhoso chegar até aqui e saber que, graças a vocês, que um dia acreditaram nessa mulher que descobriu a poesia: Eu Soninha Porto, criamos juntos e trilhamos juntos a Poemas à Flor da Pele.
    Obrigada por transformarem minha vida, obrigada pelos eventos, pelos livros, pelos momentos sensacionais que vivemos, tudo está gravado aqui dentro do peito e tantas fotos, tantos registros hoje fazem parte da minha história e da história da Poemas.
    Obrigada, obrigada, obrigada.
    Vou esperar a todos para a grande comemoração em outubro, quando faremos um encontro que espero seja inesquecível e sonho que cada um que contribuiu de alguma forma para a nossa caminhada esteja também junto com a gente, para festejarmos muito a nossa amizade e a poesia.
    Anexo transcrevo um Estatuto Poemas, algo diferente, bem a cara de uma poeta que ama o que faz, que ama Poemas à Flor da Pele, pois Poemas representa vocês sempre, em cada momento que atua, mas também por que o grupo Poemas, foi construído tijolinho a tijolinho por vocês!
    Meu abraço e tim-tim, um brinde muito especial nessa data marcante de Poemas à Flor da Pele!
    Soninha Porto
    Presidente Poemas

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A PAZ DE UMA JORNADA



Não faz sentido
um sábado sem domingo!

É tão estranho
estar longe de quem amo.

Mas é certo
sei bem o que espero.

Não espero nada
só a Paz de uma jornada!

©rosangelaSgoldoni
29 01 2011

RL T 2 774 780

segunda-feira, 25 de abril de 2016

LEMBRANÇAS CONSENTIDAS




Anseio pela brisa de maio.
Sopram-me lembranças consentidas.
Num tanto de abril que a detém,
lapso de calendário,
ensaia seu vai e vem de arrepios.
Que venha o frio que me abraça,
o vinho e a taça aguardam junto à vidraça
para um brinde ao passado  e
ao muito que ficou!

©rosangelaSgoldoni
21 04 2016
RL T 5 616 518

quinta-feira, 21 de abril de 2016

MENINA DE PRENDAS





Bordava 
e
tricotava
casaquinhos e sapatinhos;
pintava sabonetes.
Encapava cabides, rabos de rato;
opala pele de ovo,
camisa de pagão à mão;
fuxicos.
Corte 
e
costura.
Desmotivada,
a menina das prendas impostas
desprendeu-se das agulhas e alfinetes.
Sobrevoou algumas estantes e bancas de jornais.
Realidade e fantasia desafiavam o seu dia a dia.
Cresceu!
Seduzida pelas dúvidas de viver
acumulou  impressões e sentimentos,
reinventou-se menina do escrever.

©rosangelaSgoldoni
12 04 2016
RL T 5 612 434

SUTILEZA


Uma tênue linha,
quase imaginária,
separa o querer
do não querer.
Equilibra-se
o trapezista
ensaiando compreender.
Melhor esquecer o conflito
e a linha  percorrer.

Pague para ver!

Rogoldoni
23 03 2011

T 2 866 824

terça-feira, 19 de abril de 2016

TIRADENTES


Tela: Figueiredo-MHN-Tiradentes
Wiki


Versos, intrigas.
Dó, imposto qu’enforca
por liberdade!

©rosangelaSgoldoni
 20 04 2016
RL T 5 610 441

ÍNDIO






Desnudo, pagão,
catequese imposta.
Choro cultural.

©rosangelaSgoldoni
19 04 2016
RL T 5 610 346


domingo, 17 de abril de 2016

RUA DOS CRISTAIS



Sol e lua
brilham
na rua
dos cristais.
Cascalhos de luz
pavimentam sentimentos
iluminando caminhos de amor.
Sentidos desmaiados,
pés descalços,
sonhos decifrados
onde o acaso não tem vez.
Malmequer querer,
pétalas do sim,
destemida lucidez.

Plenitude!

©rosangelaSgoldoni
09 03 2016
RL T 5 606 583

sábado, 16 de abril de 2016

APOSTAS EM VÉSPERA DE IMPEACHEMENT



Façam suas apostas, Senhores!
O clima de “bolão” rolou no Congresso
ontem ,
15/04/2016.
Tudo muito bem preparado:
telões  na praça instalados.
Há um “muro de Berlim” entre as torcidas
- cada qual no seu quadrado -.
Não,
não valem foices,
enxadas ou facões.
“Pixulecos” tamanho P serão permitidos.
Já fez seu discurso, Dr.?
Eu prometo...
Nós não acreditamos!
Em clima de vale tudo,
quanto vale o seu voto?
Entre barris de petróleo
e respingos de lava-jato,
vendem-se águas minerais.
Cuidado: o h1n1 adora multidões.

Ao Plenário!

©rosangelaSgoldoni
16 04 2016
RL T 5 607 394

DICOTOMIA



Vivo entre dois mundos
que se completam.
Parece absurdo!

Do asfalto à lama,
do engarrafamento à poeira,
da selva de pedra à Mata Atlântica.

Do muro em cimento à cerca viva,
da água tratada à água da bica,
e tudo me alegra nesta dicotomia.

Ser uma ou duas
depende do dia!

©rosangelaSgoldoni
11 03 2011

RL T 2 841 440

sexta-feira, 15 de abril de 2016

LEVADA DA BRECA




Alguém me chamou de
"levada da breca"
expressão tão antiga
que traduziria:

Meu nariz aponta
para onde quero,
ninguém me comanda,
não aceito cabresto,
meu tempo é bissexto
não tenho mistérios.

©rosangelaSgoldoni
28 02 2011
RL T 2 820 726



SEMFRONTEIRAS PELO MUNDO EM BRASÍLIA




REFRÃO ANTIGO



Aqui,
agora,
névoa intensa,
um manto de prata
devora a mata,
se estende à estrada.
Só,
testemunho
esta invasão.
Silêncio profundo
quebrado
pelo meu teclado
e pelo canto d'alguns pássaros,
além do riacho:
fazem estragos
no meu coração.
A lua se esconde
por trás do monte.
Assumo e constato
miinha solidão.
Mas chorar?
- Eu não!
Refrão tão antigo
que trago comigo,
em tom de equilíbrio
a esta emoção.

©rosangelaSgoldoni
19 03 2011

RL T 2 857 249

quarta-feira, 13 de abril de 2016

INDEFINIÇÕES




Quando estou aqui,
tão perto, defronte,
tudo me confunde.
Sei que não é amor,
mas sofro,
limito meu horizonte.

Quando estou lá,
tão longe, distante,
nada me comove.
não sinto tua falta.
Torno-me água calma,
amplio meu horizonte.
 
E nos caminhos da vida,
estradas, rios e pontes
as interrogações se sucedem.

Respostas?
Que o destino as apontem.

©rosangelaSgoldoni
26 03 2011
RL T 2 878 777

terça-feira, 12 de abril de 2016

PONTEIROS




O velho ponteiro observa-me displicente.
Dispersa minha atenção:
já não me seduzem os jogos de caça-poemas.
Entrego os pontos,
liberto o verbo...
Não há distâncias pautáveis
ou germinações em proporções de plantação de versos.
Fecho-me em parênteses.
Contento-me com alguns
suspiros reticentes.

©rosangelaSgoldoni
20 03 2015
SMM

RL T 5 602 890

segunda-feira, 11 de abril de 2016

PARATY E SUAS CORES




















ADEUS À ESCURIDÃO


O sol não fulgura no meu quarto,
as cortinas providenciam a vedação;
os raios que rondam minha casa
esforçam-se para que eu saia da prisão.

Apresso-me em direção à varanda,
absorvo a energia da Criação,
farei das cortinas transparências
libertando-me assim da escuridão.

©rosangelaSgoldoni
12 12 2010

RL T 2 679 213

sexta-feira, 8 de abril de 2016

PARATY EM MIM


Paraty e Ilha Grande declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco... 

Paraty,
por mim,
mar e mato
a sonhar
 passado,
presente,
contos do sem fim.
Teu pé de moleque me seduziu,
tuas praias me encharcaram
do verde que me leva às minas.
Paraty em mim para sempre!

i©rosangelaSgoldoni
08 04 2016
RL T 5 599 357

POR E PELA POESIA