sábado, 25 de setembro de 2021

HAJA MATURIDADE! Dia nacional do idoso 27/09


 

O tempo avança.

As curvas e suas surpresas continuam a me envolver.

Linearidades traduzem-se em monótona realidade.

Curvas desafiam a imaginação em busca de desafios

ainda alimentados na idade da razão.

Uma nova versão em busca de novidades.

Maturidade!

 

©rosangelaSgoldoni

25 09 2021

RL T 7 350 502


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

ENTRE ESTAÇÕES

 

O tempo não foi conivente
com aquelas indecisões.
Os ponteiros não se solidarizaram com suas distrações.
Solidões à parte,
imprevisibilidades e inconstâncias
marcaram presença naquelas vidas.
Assim,
desencontrados,
sem esperanças de primavera,
perderam-se
entre um verão malcontente
e um outono à deriva de um inverno iminente.
 
©rosangelaSgoldoni
16 09 2021 
RL T 7 346 674


sábado, 11 de setembro de 2021

BRISA OU VENTANIA


Há um vento não nomeado,

ainda pouco estudado

que me arrepia e vicia.

Vento apenas sonhado,

nem sempre alcançado,

em verdade me alicia.

Não dependendo do clima,

seja noite ou dia,

sou brisa ou ventania.

É o vento da paz conquistada,

com empatia atestada,

apelidado vento alegria.

 

©rosangelaSgoldoni

13 06 2021

RL T 7 339 819


terça-feira, 7 de setembro de 2021

A POESIA COMO LINGUAGEM DOS SENTIMENTOS (PAINEL DA FEIRA DO LIVRO DE LISBOA) PARTICIPAÇÃO DO AUTOR




Agradeço a Dyandreia Portugal a oportunidade de participar deste painel na feira do livro de Lisboa 2021; a Edenice Fraga, moderadora e ao seu Fernando, intérprete de libras, neste momento inclusivo da Rede sem Fronteiras.

Minha poesia serve-se das observações quotidianas quem sabe alimentadas pelos jornais lidos na infância; das insônias recorrentes durante anos; vez por outra de fantasias (quem sabe os poucos livros infantis aos quais tive acesso). Sinto-me naturezas em flores e passarinhos, no granizo e trovoadas, nas luas e noites estreladas. Acredito que represente uma linguagem quase lúdica de um processo terapêutico.

Vou além, acredito numa troca de solidariedade emocional entre o autor e seu leitor quando provoca o outro a pensar ou a repensar seus sentimentos e atitudes. Quantas vezes me disseram: “escreveu o que eu estou sentindo.”

Aos dezessete anos, em 1970, a primeira poesia: Limites do Pensamento.

Do Normal à Faculdade de Direito a leitura fazia-se obrigação. Profissões de pouca duração mas que foram proveitosas para a nova escolhida: bancária.

A vida seguiu seu curso: trabalho, casamento, filhos, maturidade, aposentadoria... vez por outra um escrito.  O hábito esporádico foi retomado com o agravamento do Parkinson de minha mãe.

Cada linha escrita compunha sua tese em doutorado de vida.

Hoje abraço meus Fiapos de Lucidez (tempo de insônias) e minhas Observações Outonais (poesia e maturidade) a caminho de um inverno poético.

E desafio aos que se intoxicam com palavras:

ACORDE SEU DOM INTERIOR E MÃOS Â OBRA!

 

FRAGMENTO DA POESIA VERSOS

Poetas embaralham rimas,

fiam poesias

bordam corações de papel.

rosangelaSgoldoni

UM POEMA RADICAL (Solicitado para uso escolar no Ensino Fundamental II)

  Agradeço Um Poema Radical Infelicidade Insensatez Infidelidade Invalidez Não se fie no prefixo Opte pelo radical Acresça um bom s...