sexta-feira, 30 de setembro de 2016

OUTROS CAMINHOS



Vivia no mundo da lua.
Pensava ser astrônoma ou astronauta.
Queria alcançar o céu!
E o céu alcançou por outros caminhos.
Palavras-guia,
versos,
 poesias,
crônicas do dia a dia,
astropassarinhou-se!

©rosangelaSgoldoni
30 09 2016
RL T 5 777 520

RESULTADO DO "II FESTIVAL DE POESIAS E CONTOS DO CLARON"

CENTRO LITERÁRIO E ARTÍSTICO DA REGIÃO OCEÂNICA DE NITERÓI RJ
6º lugar
Poesia para publicação posterior

Do blog do CLARON
RESULTADO DO "II  FESTIVAL DE POESIAS E CONTOS DO CLARON"

PARABÉNS AOS PREMIADOS!



CATEGORIA  POESIA

1º  LUGAR -  MEU NOME É LIBERDADE (Mariângela Tavares)

2º LUGAR -  MINHA  LIBERDADE  (Lenir  Moura)

3º LUGAR -  SEDE  DE  ANIL  (Tânia Ribeiro Roxo)

4º LUGAR -  LIBERDADE (Marly  Prates)

5º LUGAR -  SOLIDARIEDADE (Edna Vasconcelos)

6º LUGAR -  DESALINHO  (Rosângela de Souza Goldoni)

7º LUGAR -  LIBERDADE SOLIDÁRIA (Fátima Corrêa Daniel)

8º LUGAR - SO-LI-DA-RIE-DA-DE (Penha Mª Machado Diegues)

9º LUGAR – SABEDORIA (Shirley Oliveira)

10º LUGAR – PRISÕES ( Levi Alucinação)


CATEGORIA  CONTOS

1º LUGAR -  NÃO SAIRÁ NO JORNAL (Winter Bastos Guedes Jr)

2º LUGAR – NO LIMIAR DA LOUCURA,A LIBERDADE ( Ângela  
                   Cristina Curi Ferreira de Siqueira)

3º LUGAR – AQUELA  SENHORA  (Edna  Vasconcelos)

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A BRINCADEIRA ACABOU



Previ sua recaída
e ela se concretizou.
No meu momento de vida
lamento, não me tocou!

Foram tantas idas e vindas,
furtivos momentos de amor,
cansei de noites infindas
e dormir só, edredom e cobertor.

A cama já não te espera,
o quarto a chave trancou.
A porta da sala decreta:
a brincadeira acabou.


©rosangelaSgoldoni
20 11 2010

RL T 2 631 383

RESULTADO DO CONCURSO 10 ANOS POEMAS À FLOR DA PELE




“CONCURSO CELEBRAÇÃO 10 ANOS POEMAS À FLOR DA PELE”

Feliz e honrada com a Menção.
Parabéns a todos!
rosangelaSgoldoni

por e-mail:
A Presidente da “Associação Poemas à Flor da Pele”, Soninha Porto, no uso de suas atribuições, informa o resultado do Concurso Celebração 10 Anos Poemas à Flor da Pele”.

RESULTADO FINAL:

1º Lugar: 
Álvaro Luiz Cardoso – Outras Madalenas

Outras Madalenas

Outras Madalenas virão
Arrependidas ou não
Outras Helenas, Ivetes e Marias
Passarão por estas ruas devassas
E serão bebidas nas taças
E serão comidas nas praças
Com sofreguidão.
Outras Madalenas virão
Com suas costas largas
Propícias às descargas da raça.
Enquanto houver desejo, cachaça e grana
Nunca será de graça
Alguém será sacana.
A lascívia exposta como uma fratura
Sorvendo a dor do mundo pela rachadura
Vítima do escárnio da estrutura corrosiva
Do jugo monetário e sua Fúria
Do vício e do asco da Luxúria.
Então, quem atira a primeira pedra?
Então, quem dispõe de uma moeda?
Então, quem vai se coroar “O Impoluto”
Com o estatuto da moral se enfiando
Bem no meio do assunto?
Onde houver Luxúria, Cachaça e Grana
Alguém haverá de ser sacana!
Outras Madalenas virão
Arrependidas ou não
Outras Helenas, Ivetes e Marias
Passarão por estas ruas devassas
E serão bebidas nas taças
E serão comidas nas praças
Com sofreguidão.
Outras Madalenas virão
Outras de outros nexos
Outras Marias, Juremas, Ernestos, Joaquins
Alexias, Rogérias, Blanches e Graças
E serão bebidas nas taças
E serão comidas nas praças
Com sofreguidão


Pseudônimo: Faustino D'León


2º Lugar
Ana Luiza Conceição - A poesia anda solta

A poesia anda solta

A poesia anda solta 
fazendo baderna 
encostada nos muros 
da beira do caís 
Discursa nas praças 
cochicha nos bares 
estampa os jornais 
A poesia anda louca 
fugindo dos poetas 
que a seguem irrequietos
Cansada do tédio 
a poesia quer ... mais!

Pseudônimo: Gaia

3º Lugar: 
Carla De Sà Morais – Esvoaçar
 

Esvoaçar


Verei o mar dos meus terraços

Na chegada das noites tristes ou risonhas
Despir-me-ei em desabafos dos meus segredos
No silêncio das tempestades medonhas
Quando nuvens cinzentas conspirarão enredos
Do romance das cortinas de seda
e do vento que entra sem pedir licença
Aproveitarei esse esvoaçar
para me enrolar no teu corpo doce
Apagarei a dor da convalescença
Renunciarei aos meus cansaços
Para que o amor na noite se esboce



Pseudônimo: china

MENÇÃO HONROSA:

Amélia Luz – E por falar em Maria
Ana Luiza Conceição – Surreal

Arahilda Gomes – Devaneio
Soninha Athayde – Divisão


Jania Souza - Quando pari-se o Poema


​​
Ana Luiza Almeida Ferro – Quando e o Gigante do largo dos amores

rosangelaSgoldoni  Notas de bergamota
Marcia Etelli – A paixão dispara o amor vibra
Gondar – O amor
Tema Moreira – Necessariamente
Ubiratã Soares – Matutino

Elaine Maria Goulart Nunes - Monalisa


terça-feira, 27 de setembro de 2016

FOLHETIM



Entre o vento e o folhetim
há um pernoite de sonhos
em busca de horizontes e suas luzes imaginárias.
O personagem
luta com o seu criador,
fio condutor
 até que o último refletor se apague.

©rosangelaSgoldoni
27 09 2016
RL T 5 774 663

Publicado na Antologia Poemas à Flor da Pele Vol. 11 Editora Somar, Porto Alegre, 2017

OS CURIOSOS DE INVERNO




Vidros verdes temperados de varanda
reluzem ao sol de primavera.
Flutuação esmeralda,
em meio aos apoios aramados.
Os curiosos de inverno debruçam-se
à procura de flores em meio
ao desbotado das árvores da rua.
Fuligem e cupins embaçam suas visões
Enquanto isso,
o verde esmeralda das suas varandas temperadas
carecem de vasos que traduzam
a natureza primaveril.
Um cachepô vazio mora ao lado.

©rosangelaSgoldoni
25 09 2016
RL T 5 773 857

sábado, 24 de setembro de 2016

DENGO DENGOSO


Dengo dengoso,
escandaloso,
atrevido,
despudorado,
mais que amasso.
Régua e compasso,
minha construção!
Alicerça minha vida,
ponto de partida,
alegria e paixão,

©rosangelaSgoldoni
03 04 2011

RL T 2 887 206

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

AMAZÔNIAS



Esvai-se o rio em húmicos da floresta,
majestade negra,
plenitude  de vida.
Borbulham pirarucus,
pirararas,  bicudas.
O boto cor de rosa
em prosas de socorro
ao encontro dos curiosos.
Ecoa o Solimões.
No encontro das águas,
claro, escuro em paralelas
na passarela das águas do mundo.
O Amazonas segue seu curso ao encontro das pororocas.

©rosangelaSgoldoni
17 09 2016

RL T 5 766 346

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

DOMINGOS MONTAGNER


Imagem: peixe palhaço

Do personagem ao ser,
sabores de viver.
O velho Chico não entendeu.
O grande palhaço fechou-se em tragédia
por entre as  pedras das suas águas.

©rosangelaSgoldoni
16 09 2016
RL T 5 763 331

terça-feira, 13 de setembro de 2016

RIO NEGRO




águas escuras
veio negro na mata
caudalosa sinfonia

©rosangelaSgoldoni
13 09 2016
RL T 5 760 155

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O QUINTAL DA MINHA INFÂNCIA





Era um pedacinho de terra onde nasciam rabanetes, cenouras, tomates e pimentões.
Jilós que não me agradavam.
Num cantinho de muro bertalhas e suas folhas aveludadas.
Tudo natural, fertilizado com amor.
Roseiras, laranjas da terra,
salsa e cebolinha,
pimenteiras e abobrinhas.
Havia uma parreira espremida numa quina de terra.
Resistia bravamente.
Uvas pequeninas, um tanto ácidas, sugeriam o impossível das cerejas.
No cimentado, um galinheiro com poedeiras e um pinteiro ao lado.
Era tão pouco,
era sustento
nas mãos calejadas de vida do meu pai.

©rosangelaSgoldoni
29 08 2016

RL T 5 755 026

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

BOULEVARD OLÍMPICO RIO DE JANEIRO 2016 (Fotos) COM MURAIS DO KOBRA


























DESORIENTADA


Sentia-me perdida!
Quase desorientada.
Não sabia o que faria
pós rompimento acertado.

Acreditei num interruptor:
bastaria apagar a luz!
Querendo me recompor
enterrei-me tal avestruz!

Mas não era  nó, era laço,
amassado em total frouxidão:
percebi em tempo de agir.

Do laço fiz desenlaço,
a tristeza larguei de mão,
refiz-me na escuridão.

©rosangelaSgoldoni
13 10 2010

RL T 2 670 674

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

CINDERELA DESENCANTADA



Educada para ser boazinha,
falar baixo,
dizer obrigado,
resguardava-se  para “o sempre” nos braços de um
príncipe encantado.
Esperou,
esperava...
Ressabiada,
deu-se conta de que ser princesa não tinha graça.
Desencantou-se Cinderela
à meia noite de um baile qualquer.
Redescobriu-se mulher.

©rosangelaSgoldoni
01 09 2016
RL T 5 748 633

POR E PELA POESIA