quinta-feira, 27 de abril de 2017

UMA TELA EM BRANCO


A tela do word em branco intimida-me.
Nenhum sentimento aflora nesta madrugada silenciosa.
Nenhum coaxar do sapo martelo lá fora.
Nenhuma brisa a soprar.
A vida em sono profundo, quase desfalecida.
Só a rosa sustenta sua frágil beleza na escuridão.
Retorno ao livro que me aguarda.
Viagens,
personagens...
Páginas que algum sentido farão.

©rosangelaSgoldoni
27 04 2017

RL T 5 983 310

terça-feira, 25 de abril de 2017

PACIÊNCIA


PACIÊNCIA

É preciso sentar e pacientar quando o planejado foge ao controle.
Nem tudo se resolve com hora marcada.

©rosangelaSgoldoni
25 04 2017
TL T 5 981 109

sexta-feira, 21 de abril de 2017

PASSO A PASSO




Ensaiou um sorriso a troco de nada,
Acreditou em retribuição
(não percebeu a tranquilidade estampada em sua face).
Certamente não lembrava
as tantas vezes que fizera aquele rosto marejar.
Ela,
passo
a
passo,
passou...
Ele,
passado,
desconcertou!

©rosangelaSgoldoni
21 04 2017
RL T 5 977 687

SALÃO DO LIVRO EM GENEBRA: lançamento SEM FRONTEIRAS II



Participandocom dois poemas sendo uma menção honrosa.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

ENTRELINHAS



Verdadeiramente não lembro!
Minha mãe comentava
que a criança dentro de mim conversava comigo.
Seria um amigo imaginário
ou,
quem  sabe,
uma personalidade introspectiva em formação?
Sei não...
Cresci...
Imaginação e Introspecção
transformaram-se em poesia,
palcos, 
multimídia,
mundo em projeção.
Letras que não dormem até que registrem
alguma impressão.
Sei sim.
Hoje,
a mulher que convive em mim
conversa comigo nas entrelinhas.

©rosangelaSgoldoni
12 04 2017
RL T 5 975 678
Publicado na Antologia Pura Poesia 2017
Clube de Autores

 POEMA LIDO EM TERTÚLIA REALIZADA EM PORTUGAL.

ASSOCIACAO PORTUGUESA DE POETAS APP associacao.poetas@gmail.com

8 de jan


para mim


OBRIGADO pela colaboração. O seu poema será lido numa das nossas tertúlias de Janeiro 2018


quinta-feira, 13 de abril de 2017

DEVANEIOS DE OUTONO




Chuva miúda e noturna...
Exalam aromas da terra agradecida e saciada.
A poeira assentada
dorme tranquila.
A rosa queimada,
aliviada,
suspira!
A grama embriaga-se até a última gota.
Natureza em devaneios de outono
pranteada de orvalho.

©rosangelaSgoldoni
22 10 2016

RL T 5 970 084

quinta-feira, 6 de abril de 2017

TONS E DELICADEZAS



Seus sonhos eram sonhados em tons de delicadeza.
O tempo encarregou-se de mostrar-lhe que não era bem assim.
Aturdida,
refez-se em
motivos,
sorrisos,
perfis.
Aprendeu que amor pela metade era meia fração.
(não pensava numa ideal absoluta, apenas construtiva).
Desprezou o calendário que lhe sulcava a face e
colheu flores no entardecer dos sonhos.
Eis que o tempo reconsiderou suas imposições
derrotado que foi nas suas malfadadas impressões.
Floresceu delicadezas num campo de miosótis.

©rosangelaSgoldoni
04 04 2016
RL T 5 963 695

segunda-feira, 3 de abril de 2017

CINQUENTA E TAL



Estou chegando lá...
Percebo as mudanças.

Até hoje a idade não me pesou
mas venho me perguntando ultimamente:
o que sentirei quando fizer sessenta?

Bem, de terapia não tenho medo,
não é segredo!
Se vou mudar?
Não creio: nenhum receio!

Hoje levei um tombo,
ralei o joelho, claro,
sinal de alerta!
E entendi que é preciso cautela.

Mas não abro mão do salto,
do creme que engana
nem mesmo da dança.

Sinalizo-me:
fique mais esperta,
desacelerar é preciso.

Mas a Terceira Idade
já é forte demais para mim:
soa ruim!

Pretendo lá chegar.
Me entregar?
Vou aguardar!

©rosangelaSgoldoni
02 06 2010
RL T 2 420 907
Revisado em 02 04 2017

Cheguei aos sessenta e não me entreguei!

sábado, 1 de abril de 2017

ANTOLOGIA "A ARTE DE SER MULHER" MONÇÃO PELA PARTICIPAÇÃO




1ª BIBLIOTECA SEM FRONTEIRAS DA LÍNGUA PORTUGUESA (participando da fundação)


A convite da Rede Mídia Sem Fronteiras participamos da fundação com doação de livros. 
Cerimônia no Museu Maria Fontinha (Além do Rio, Portugal)   tendo como anfitrião o Dr. Armênio Vasconcelos.




Eu com o Dr. Armênio Vasconcelos,
presidente da ACLAL
Academia de Letras e Artes Lusófonas



Equipe Sem Fronteiras 

LISBOA



Ibérica senhora,
renova-se em
História e elegância.
O Tejo,
que se debruça
sobre atlânticas águas,
antes tenebrosas
hoje estreito laço entre civilizações.
Do alto de suas colinas dispersam-se
 versos de Camões e Pessoa,
o fado e suas vibrações.
No segredo do sagrado de Sagres,
a Cruz de Malta dos Templários,
esperanças e Índias.
Além dos horizontes,
Tordesilhas.
Portugal
de Fátima,
Pastorinhas,
Porto,
Coimbra!
Lisboa,
rainha atemporal.

©rosangelaSgoldoni
15 03 2017
RL T 5 945 215

UM POEMA RADICAL (Solicitado para uso escolar no Ensino Fundamental II)

  Agradeço Um Poema Radical Infelicidade Insensatez Infidelidade Invalidez Não se fie no prefixo Opte pelo radical Acresça um bom s...