Ontem, sábado, fui à missa pela passagem do meu amigo http://rascunhosdarogoldoni.blogspot.com.br/2015/01/para-um-amigo-que-nao-perdeu-fe.html
Reencontrei pessoas da minha infância remota, cinco, seis anos que me reconheceram e eu as reconheci. Filhas da minha primeira professora. Uma delas a mais nova, formava o nosso trio de amizade: nós três, tardes de domingo ouvindo Dolores Duran, Marina, Tim Maia, Maysa...
Quando nos vimos, sabem aquele abraço que preenche... um abraço que se perdeu no tempo há mais de 40 anos.
Não sossegamos relembrando aquelas tardes e percebemos, que mesmo distantes, continuávamos próximos. Sim, os três, sabíamos que ele estava ali conosco, feliz também.
Pois é, tantos sussurros e sorrisos na missa em meio a gente contrita e nós não tínhamos nada a lamentar.
Festejávamos a nossa amizade de 58 anos.
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