segunda-feira, 8 de agosto de 2011

POESIA ESCULPIDA A CINZEL


Não sei escrever bonitinho
nem meus versos são  delicados;
os que esperam prodígios,
aviso: estão enganados.
Poetizo o dia a dia,
não uso favos de mel.
A linguagem, às vezes, é dura,
mas não se confunde com fel.
Busco alguma candura,
laçando estrelas no céu!
E nos laços estrelados,
no aconchego dos seus braços,
mais atrativo é o papel.
O verso flui com doçura
mudo conceito e estrutura,
poesia esculpida a cinzel.

©rosangelaSgoldoni
08 08 2011
RL T 3 148 431

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será bem-vindo!

MEU PRIMEIRO SUTIÃ

Eu, na verdade, nem me lembro, talvez um contrassenso à peça publicitária. Registro bem os momentos do primeiro pagamento! Salário...