Chuva anunciada
desembestada,
cega meus olhos,
triste aluvião.
Destrói sonhos,
apaga memórias
destrói casas,
não tem compaixão.
Procuro entender
a fúria das águas,
antes de março,
início verão.
Percebi: são lágrimas,
exacerbadas
por tantos maus tratos
a cada estação.
Mãe Terra devolve
com fogo e água,
tremores em escala,
sua devastação.
Que possamos atentar
a estes lamentos
uma forma eloqüente
de exortação!
©rosangelaSgoldoni
02 01 2012
RL T 3 419 127
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