Há
dias em que a lua
cheia de atrevimento,
sequer pede licença:
invade minha varanda,
esparrama-se pelo chão.
Observo, ali, parada,
completamente extasiada,
relembro a velha canção:
mas “de rondas”, hoje não!
Tento costurar versos:
uso as linhas do horizonte.
Os pontos se dispersam
à cata de uma nebulosa,
aquelas, de reflexão.
O poema um tanto assustado,
recolhe-se ensimesmado,
recluso-me sem inspiração.
Quem sabe, amanhã, um bordado,
com alguns raios prateados,
respinguem das minhas mãos.
©rosangelaSgoldoni
23 01 2012
RL T 3 456 220
sequer pede licença:
invade minha varanda,
esparrama-se pelo chão.
Observo, ali, parada,
completamente extasiada,
relembro a velha canção:
mas “de rondas”, hoje não!
Tento costurar versos:
uso as linhas do horizonte.
Os pontos se dispersam
à cata de uma nebulosa,
aquelas, de reflexão.
O poema um tanto assustado,
recolhe-se ensimesmado,
recluso-me sem inspiração.
Quem sabe, amanhã, um bordado,
com alguns raios prateados,
respinguem das minhas mãos.
©rosangelaSgoldoni
23 01 2012
RL T 3 456 220
Maravilhoso minha amiga! Nota dez, lindíssimo.
ResponderExcluirNaldo Velho
Como sempre, adoro seus poemas...
ResponderExcluirQue lindo este poema!
ResponderExcluirA saudade aperta ouvindo Noche de ronda! Tempos que não voltam mas ficam na memória.
ResponderExcluirSempre obrigada, Carmen, pela presença e comentários.
ResponderExcluirObrigada, Naldo, pelo comentário!
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