Ganhei mangas esta tarde.
Mangas com sabor de alegria,
sabores da minha infância,
espadas e carlotinhas.
Doces como favos de mel,
que o paladar delicia.
Boca e mãos lambuzadas,
cascas com as carnes lambidas;
não são mangas, essas rosadas,
que se come de garfo e faca,
e não trazem consigo a ousadia
dos fiapos que se encaixam
entre os dentes de forma invasiva.
Aquela bacia de mangas
que hoje encontrei sobre a pia,
aqui transforma-se em versos
perfumados na poesia.
Manga madura luxúria,
o paladar que o diga!
©rosangelaSgoldoni
09 12 2011
RL T 3 384 015
Publicada na II Antologia Poetas Fazendo Arte em Búzios,
2013 Editora Somar
2013 Editora Somar
Até senti o sabor da manga de minha infância: deliciosas mangas espada e rosa.
ResponderExcluirSabor e aroma especiais.
ResponderExcluirObrigada pela leitura.