Caminho ao acaso.
Aliás, nem tão ao acaso assim.
A estrada conduz-me, deliciosamente,
sem poeira,
a uma conversa informal.
Garoava.
Minha amiga,
recentemente viúva
em sua casa,
recém reformada.
Duas latinhas de cerveja geladas,
conversa jogada fora,
vou-me embora.
Inevitavelmente, ida e volta,
também me levam a você.
Ao voltar, lá estava:
sinuca, cara amarrada,
ignorando-me solenemente.
Refiz meus passos tal modelo:
nariz em pé, nenhum tropeço.
Endorfinas benditas,
silencioso prazer,
curada, enfim,
comemoro só ser;
nossa vida em balanço
quem perdeu foi você!!
©rosangelaSgoldoni
15 12 2011
RL T 3 390 419
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