segunda-feira, 23 de março de 2015

CIRANDAR




No tempo do faz de contas
dancei o  sambalelê;
ao vestir um chapéu de três pontas,
soou-me prêt-à-porter.

Cavalheiro fez-me prosa,
quase rosa juvenil;
cama,  varanda, uma volta,
volta e meia, foi  gentil.

Faz de conta ou verdade
na roda há que dançar;
numa saia longa  e rodada
os mistérios do cirandar.

Ah eu entrei na roda,
eu entrei na roda dança...

©rosangelaSgoldoni
20 02 2015

RL T 5 180 739

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