Quisera
sentir como o poeta:
“A minha tristeza é sossego
porque é natural e justa."*
E, no entanto, inquieta
como água em ebulição,
dói-me a separação.
Transbordo em incertezas,
aguardo o seu sinal
em compasso de espera.
Minha tristeza é real
tal qual meu amor clandestino,
mesmo assim não desisto:
não desisto de viver.
Posso compreender:
"Estala coração de vidro".*
E a cada dia recolho os cacos,
quem sabe um novo mosaico...
Quem sabe você sinalize!
Tentando encontrar meu rumo
vivendo cada segundo
sem medo do ridículo.
Peço, poeta amigo,
companheiro de emoção,
ensine-me a ter sossego
em meio à solidão.
“A minha tristeza é sossego
porque é natural e justa."*
E, no entanto, inquieta
como água em ebulição,
dói-me a separação.
Transbordo em incertezas,
aguardo o seu sinal
em compasso de espera.
Minha tristeza é real
tal qual meu amor clandestino,
mesmo assim não desisto:
não desisto de viver.
Posso compreender:
"Estala coração de vidro".*
E a cada dia recolho os cacos,
quem sabe um novo mosaico...
Quem sabe você sinalize!
Tentando encontrar meu rumo
vivendo cada segundo
sem medo do ridículo.
Peço, poeta amigo,
companheiro de emoção,
ensine-me a ter sossego
em meio à solidão.
·
Heterônimos de
Fernando Pessoa
©rosangelaSgoldoni
30/08/1992
RL T 2 437 033
Publicado em Fiapos de Lucidez
2014, Editora Somar
30/08/1992
RL T 2 437 033
Publicado em Fiapos de Lucidez
2014, Editora Somar
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