sábado, 29 de agosto de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
ANSIEDADES DE PRIMAVERA
Engatinha setembro em final de agosto.
Tempos de pássaros agitados,
construção de ninhos,
rebuliço de insetos,
gramíneas floridas.
Fruteiras envaidecidas
exibem-se despudoradamente
aos olhares desavisados.
Botões enfileiram-se prontos a eclodir.
Tudo se move:
ansiedades de
primavera,
anuncia o colibri.
Borboletas aplaudem
e a natureza
cumpre sua trajetória,
a tempo e horas.
Ansiosa,
participo deste cortejo!
©rosangelaSgoldoni
29 08 2015
TF SMM
RL T 5 363 020
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
CORTINAS DO FIRMAMENTO
Exercício imagem
Como quem abre cortinas
aparto nuvens que
turvam meus sonhos
e alimentam a visão.
Renego a escuridão do quarto.
Abro espaço ao (uni)verso.
Reservo-me o direito
de desfrutar dos jardins do firmamento:
aparto nuvens que
turvam meus sonhos
e alimentam a visão.
Renego a escuridão do quarto.
Abro espaço ao (uni)verso.
Reservo-me o direito
de desfrutar dos jardins do firmamento:
plantar cores,
colher estrelas e alguma poesia.
colher estrelas e alguma poesia.
rosangelaSgoldoni
26
08 2015
RL
T 5 359 456
domingo, 23 de agosto de 2015
QUEBRA-CABEÇAS
Des
mon
to
meu
quebra-cabeças
quando
chegas
e
me presenteias com
sorrisos e afagos.
Desfaleço em teus braços.
Quando partes,
Recolho as peças e volto a brincar de realidade.
©rosangelaSgoldoni
19 02 2014
Publicado em Fiapos de Lucidez
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
ONDE O VENTO FAZ A CURVA
Ali,
onde o vento faz a curva,
curvei-me à liberdade...
Recolhi-me com as andorinhas
em tempo de acender estrelas.
Acordei nos braços do sol
ouvindo um sussurro discreto:
o cantar dum rouxinol
festejando amoras e ameixas
que pendiam coloridas
num certo canto do jardim.
Desabrochei em flores de laranjeiras,
ali,
onde o vento faz a curva.
©rosangelaSgoldoni
20 08 2015
TF SMM
RL T 5 354 863
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
DIA DO ATOR
Cortinas!
Pano de fundo!
Cenário!
Palco!
Atores!
Vida ensaiada!
©rosangelaSgoldoni
19 08 2015
RL T 5 352 196
INSINUAÇÃO
Percebo-te,
a
cada insinuação,
com
a simplicidade
dos
pés descalços e desprotegidos,
da
inocência dos sorrisos sem compromissos,
do
credo inabalável dos fiéis!
Incorporo-te!
Dispenso
armaduras.
Trajo-me
pautas e cores,
ensaio
retoques e sabores,
aguardo
teus incensos e essências.
Verbenas,
frésias, açucenas;
baunilhas,
rosas, magnólias;
miguet,
cravos ou lavandas.
Quando
chegas,
ó
verso em nascedouro,
entoo
um poema em reticências
até que se module a inspiração.
©rosangelaSgoldoni
18 12 2014
RL T 5 350 307Classificado no Corcurso Flor do Ipê, Núcleo Catalão da Universidade Federal de Goiânia
Publicado na Antologia Café com Verso IV 2015
Editora Delicatta SP
terça-feira, 18 de agosto de 2015
LUZ E APRENDIZADO
Quando for
atingido por uma chuva de meteoritos
ou envolvido
em poeira de estrelas,
não pense em
ofuscamento.
Mesmo no
infinito brilha a luz do aprendizado.
©rosangelaSgoldoni
14 08 2015
SMM
RL T 5 346 203
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
sábado, 15 de agosto de 2015
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
AMOR RESIDUAL
Fomos
assim
tão
carentes,
tão
amantes,
instantes,
apogeu...
Por onde se
perdeu o nosso caminho?
Naquele DVD
engasgado
que a vida
nos ofertou como brinde?
A nossa
música desafinou
ou
desafiamos o “nós”
sem
fundamentos de amor?
Somos
assim
tão
carentes,
tão
reticentes,
mas,
frente a
frente,
resíduos
e algum
tremor.
©rosangelaSgoldoni
25 02 2015
RL T 5 344
386
terça-feira, 11 de agosto de 2015
SAIA DA MINHA CABEÇA
Saia da minha cabeça,
entenda, preciso dormir;
ausente, a sua presença
insiste em me perseguir!
©rosangelaSgoldoni
entenda, preciso dormir;
ausente, a sua presença
insiste em me perseguir!
©rosangelaSgoldoni
03 02 2011
RL T 2 769 035
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
domingo, 9 de agosto de 2015
O PEIXINHO
O peixinho prometido,
como sempre, você esqueceu.
Eu, boba, comprei um aquário:
mais um sonho que se perdeu.
Um lado criança pirraça,
um lado mulher que reclama;
colada junto à vidraça
só tenho por mim a esperança.
O peixinho prometido
nada livre em águas rasas;
meu coração se entristece
submerso em meio a lágrimas.
Releitura de um poema escrito em 28 03 2004
©rosangelaSgoldoni
09 08 2015
RL T 5 340 886
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
SAUDADES DO MEU PAI
Já cantei todos os versos
inspirados nas suas verdades.
Hoje só tenho a dizer:
continuo sentindo saudades!
©rosangelaSgoldoni
09 08 2013
inspirados nas suas verdades.
Hoje só tenho a dizer:
continuo sentindo saudades!
©rosangelaSgoldoni
09 08 2013
RL T 4 427 073
COISAS DE SOLIDÃO
Silêncio inquisitivo
(intimidade confidente)
cochicha ao pé do ouvido
o que não foi dito
sob as mantas e o cobertor.
Coisas de sedução.
A imaginação cria asas!
Trato de podá-las!
Preservo-me
dos delírios
até que o inverno
despeça-se da porta do meu quarto.
Coisas de solidão.
©rosangelaSgoldoni
23 03 2015
SMM
RL T 5 337 584
terça-feira, 4 de agosto de 2015
TRANSGRESSÃO
sumir pra transgredir,
sumir por desespero,
sumir sem responsabilidades,
continuar a brotação
depois duma imensa poda.
Não me importo se faço besteira!
Não me importo se falo besteira!
Independente de ter,
mesmo que seja só pra te ver:
Eu quero sumir!
Não pensar no futuro,
meu verbo o é presente,
seu olhar que me pressente
e eu tão ausente...
Eu quero sumir com você!
©rosangelaSgoldoni
09 09 2009RL T 2 475 586
domingo, 2 de agosto de 2015
CANÁRIO DA TERRA
Ele
parte tão só
à procura do seu bando;
flagro o momento do voo.
Sou testemunha ocular,
frenesi de asas, colosso!
Da natureza, esboço.
Esboço que se define
num balé intuitivo.
O canário exulta em amarelo,
o da terra, natural lenitivo!
©rosangelaSgoldoni
02 02 2011
à procura do seu bando;
flagro o momento do voo.
Sou testemunha ocular,
frenesi de asas, colosso!
Da natureza, esboço.
Esboço que se define
num balé intuitivo.
O canário exulta em amarelo,
o da terra, natural lenitivo!
©rosangelaSgoldoni
02 02 2011
R T 2 768 537
Revisado em 02 08 2015
O FRIO
Chegou de forma perversa.
Só o cobertor a me aquecer.
Fazer o quê?
- Dormir sem você!
©rosangelaSgoldoni
15 11 2010
RL T 2 641 229
sábado, 1 de agosto de 2015
LEITURA DE VIDA
Publicada na Antologia CAFÉ COM VERSO IV (2015), tive a grata surpresa e satisfação de ver este poema classsificado em primeiro lugar dentre os publicados.
Agradecida sempre, Penélope Leastk (Organizadora) e Luíza Moreira (Editora Delicatta).
Agradecida sempre, Penélope Leastk (Organizadora) e Luíza Moreira (Editora Delicatta).
Virou a
página do dia
(leitor
compulsivo por novidades).
A cada amanhecer,
cinza ou azul
brigadeiro,
alinhava suas
retinas à realidade reinventada.
Atento,
vez por
outra,
voltava,
conferia dados,
buscava
referências,
ensaiava
interpretar reticências...
Passeava...
Acordou
tateando a prateleira de livros
com fome de
páginas viradas.
31 07 2015
©rosangelaSgoldoni
RL T 5 330
771
Publicado na Antologia Café com Verso IV 2015
Editora Delicatta SP
Publicado na Antologia Café com Verso IV 2015
Editora Delicatta SP
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