De
tropeço em tropeço
liberto-me
dos grilhões que me determinavam os caminhos.
Já
posso mudar o rumo sem satisfação ao mundo que me encerrava.
Jarro
quebrado,
escorro
pelas ruas à procura de rios e mares em que possa navegar.
Ergo
a fronte,
encaro
o horizonte,
permito-me
asas de tuiuiú,
chapéu
e
filtro solar.
Pés
descalços,
vida
pulsando (in)certezas,
profano
ditados e ditadores:
consagro-me
sacerdotisa de além-mar.
©rosangelaSgoldoni
01
11 2013
RL
T 4 552 265
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