Havia:
uma
chuva que precipitava tristezas;
um
viaduto a pedir clemência;
um
rio (que ainda se acreditava rio) a gritar por transbordar.
Eu,
involuntária
espectadora,
à
procura de um bar.
Reencontro:
um
violão ao acaso,
poesia
e teclado,
amigos
a conversar.
Mas
a chuva, teimosia e fartura,
incomodava
sem se incomodar.
Abriguei-me
noite e amigos,
descartei
meu lado arredio,
lancei
à chuva um esgar:
Reenergizou-se
meu quasar interior.
©rosangelaSgoldoni
07 11 2013
RL T 4 561 333
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