Quantas vezes, naquele bar,
te esperava...
Olhar sem horizonte,
cerveja a esquentar no balcão!
Mil vezes tracei linhas,
suspirei nas
entrelinhas,
não dei tratos à razão.
Mas,
como tudo tem seu tempo,
também tivemos o nosso.
Quando ultrapassaste a porta
levitei,
fiz charme e dengosa,
declarei
minha paixão!
Suprema ousadia, diriam...
Sem saber, correspondias:
coisas de outros planos...
Um tanto de atrevimento,
gotas de intuição
libertaram-me da ansiedade
e alforriaram meu coração!
©rosangelaSgoldoni
25 08 2012
RL T 3 847 976
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