domingo, 27 de maio de 2012

O CÉU FECHOU-SE EM AMEÇAS






De repente, do azul fez-se o gris,
o céu fechou-se em ameaças;
riscados como num desenho a giz,
os trovões faziam arruaças.

O medo, a chuva e os clarões
dançavam festejando a lodaça;
pássaros em clima de arribação
envolviam-se perdidos na brumaça.

O sol, sem aviso, revoltou-se,
baniu toda aquela escuridão,
com vigor e atitude convidou-se,
devolvendo o azul com imensidão.


©rosangelaSgoldoni
01 02 2011
RL T 2 766 645
Poema publicado na Antologia "Um Universo Ecologicamente Poético" Ano V, vol. I, página 142, Iluminuras Gráfica e Editora - Maceió 2012

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