sexta-feira, 4 de maio de 2012

O FINAL DA ESTRADA



Não há mais curvas a espreitar.
Não há mais portões que espero ranger.
Não há mais estrelas no céu a luzir.
O final da estrada é barreira intransponível.
O que era amor,
hoje não faz mais sentido.
É definitivo!
Sem cama, sem jogo,
sem corpos tremendo,
sem lençol amassado
eu brigo com o tempo.
Só tenho o passado
como alimento.


©rosangelaSgoldoni
07 08 2007
RL T 2 745 466
Poesia publicada no E-book Nuances II
Poemas à Flor da Pele Ano 5 2011

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