Perdera-se nos labirintos das inspirações e
lampejos criativos.
A lua banhava suas incertezas
enquanto as certezas diluíam-se entre os
vapores do amanhecer.
À parte, seus rabiscos provocavam um frisson alfabético
no embaralhar de letras, sílabas e ideias.
Nada a escrever ou emoções a declarar.
Tamborilava o teclado
enquanto a vida corria frouxa.
Descansava dos fardos e machucados
impostos no decurso da vida.
Um emaranhado dos sentimentos percorridos,
caminhos desconhecidos até que se lançasse ao
vento
no descobrimento da leveza de viver.
Viajou
sóis, luas e montes,
linhas de horizontes,
cavalgou ventos da madrugada
na afoiteza da caneta afiada e desafiadora.
Refeita,
ousou sem limites:
o poema despertou sobre
um tapete de papel!
©rosangelaSgoldoni
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