Busco a espontaneidade dos versos
num flertar de olhos,
no alçar voo dum passarinho
ou no bocejar inocente da criança...
Quem sabe, no arfar dum peito em exaustão de amor?
Quero, do sentimento, a cumplicidade!
Busco a serenidade das rimas
além das dissonâncias que me visitam.
Cansei da cadência marcada e vigiada pelos
incrédulos de qualquer emoção,
críticos de plantão e notoriedade.
Quero o poema transitando entre os dedos dos pés...
Terra e fertilidade!
©rosangelaSgoldoni
17 06
2018
RL T 6
784 778
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