Andorinhas,
bem-te-vis,
canários da terra,
sabiás,
viuvinhas,
tesourinhas,
joões de barro,
sanhaços,
são tantos os pássaros...
Desfilam avoados pela minha janela.
Fundo de tela:
amoreira e seus vermelhos matizados.
Tento fotografá-los inutilmente.
Uma pescoço pelado a tudo assiste
enquanto p asseia
tranquilamente pela
grama.
Recolho a máquina fotográfica.
Volto à condição de espectadora.
Meu jardim,
como de costume,
sorri!
©rosangelaSgoldoni
13 10 2014
RL T 4 997 953
Rô, desde que li seu poema no Vidráguas, eu não consigo parar de pensar na música Filosofando do Alexandre Nero.
ResponderExcluirA letra:
-interessante! aquele passarinho devagar, quase pairando
Interessante! aquele passarinho que pelo espaço imenso
Adeja,
Não tem nada,
Porque nada deseja.
-a terra verde é sua...
-o céu azul é seu...
-interessante!... aquele passarinho tem muito mais que eu.
Gosto de poesias assim. Gosto de versos que andam comigo o dia inteiro. O seu, por exemplo.
Beijos
Agradeço, Suzana Martins!
ExcluirAssim mesmo: envolvida!
Bjs