A noite aproxima-se.
O sol deita-se na praia embalado
pelas marolas:
dá- me as costas.
Ressurgirá noutras plagas
com a mesma energia e disposição.
Eu observo calada.
Não sei de que lado fico.
Estou na fronteira do acordada
e do sono, que agora abomino.
Dormindo assumo riscos
de sonhar com o que não mais
acredito.
Culpá-los, a você ou ao sol,
não tem mais sentido.
Permaneço, olhar no infinito, pedindo
clemência,
busco a luz dum farol por
sobrevivência.
©rosangelaSgoldoni
01 07 2012
RL T 3 754 654
Adorei.
ResponderExcluirBeijo de paz e poesia.
Ci.
http://ceciliafidelli.blogspot.com.br/2012/07/eu-e-meu-amor.html?showComment=1342153518801#c3332202728659289906