sábado, 14 de abril de 2012

MEU ACONCHEGO



Aqui, meu recanto,
sou dona de mim:
sou livre, descanso,
liberta, enfim.


É como um brinquedo
que não pude ter
onde guardo segredos:
não os queira saber!


No céu não consigo
estrelas contar;
sentada escuto
um grilo a cantar,
bela sinfonia
que me faz chorar.


Janelas abertas

com rendas e laços;
o sino dos ventos
entende o compasso
e eu, sorrateira,
fronteiras transpasso.


O meu aconchego

espera por mim,
são idas e vindas
que nunca tem fim;
quem sabe um dia
eu crie raízes
tal qual angelim.


©rosangelaSgoldoni

06 02 2010
RL T 2 498 701

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