sexta-feira, 6 de abril de 2012

ALMA DE OUTONO DOURADA




Não  penses que me provocas
quando passas em minha porta;
não te espero na  janela,
não  me chamo Lisbela:
dei um basta nas tuas mazelas!
A porta mantenho trancada,
minha’alma de outono dourada
reconstruiu seus contornos.
Tentei,
não valeu a pena:

deixo-te e aos teus problemas!
Saudades?
Alguma ficou,
mas a brisa de outono a levou.
.
©rosangelaSgoldoni
21 03 2012
RL T 3 598 700

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