Sonhei-te,
Cecilia,
em versos embalados em papel carmim,
poesia e nostalgia
sem garantias de um final feliz!
Procurava-me entre as fases da tua loucura
lúdica, mística ou confusa,
transmutando-me numa mulher de luas
e luares refletidos tão dentro de mim.
Noites de varanda,
suspiros de gardênia despertavam tremores,
odores e clamores sem certezas e cores,
ensaiados à exaustão por sedução de amor.
Traduzi-me num canto do bem-te-vi
a trinar por aquela ausência.
Suplico-te,
Cecília:
ensina-me a ser mulher de rimas,
quem sabe poeta e alguma estima
pelos versos que me devolvam à sensatez!
©rosangelaSgoldoni
RL T 7 491 485
30 03 2021
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