quinta-feira, 28 de abril de 2022

A ALEGRIA E O POETA



Há um veio de alegria a efervescer no peito do poeta.

Momentos de lavra farta, a céu aberto,

vida a jorrar sorrisos fartos.

Outras, depósitos subterrâneos, 

captação necessária por sobrevivência.

Alternâncias naturalmente desprotegidas

mas amparadas pelos momentos em que a vida

brinca de gangorra com seus humores.

Gangorra,

quem sabe,

essencial ao equilíbrio das emoções

e da poética dormente.

Sobe e desce,

permanência

e

oscilação.

 

©rosangelaSgoldoni

25 04 2022

RL T 7 505 227


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