O translúcido daquele
verde-esmeralda ofuscava sua razão.
Preferiu recolher-se
aos mares da insanidade que o rodeavam
nas noites de exaustão
em delírio.
Suores à parte,
o martírio repetia-se
em sonhos num pulsar de ilusões.
Em tempos de
superficialidades,
profundo seria
inapropriado,
até mesmo
inconveniente,
quem sabe impróprio ao
seu mergulho
num abissal de amor.
Desprotegido,
sufocou-se nos
suspiros do sal das lágrimas,
marinas apáticas,
cais das lamentações.
Despertou a tempo de
reencontrar-se além do horizonte
numa desconcertante
viagem
ao centro do nada.
©rosangelaSgoldoni
13 04 2019
RL T 7 049 739
Maravilhoso Rô!
ResponderExcluirQue imersão dentro de um ser!
Retrato fiel dessa época insana que estamos vivendo.
Encantada estou!
Parabéns pela merecida conquista!
Agradeço a visita e o comentário Sonia!
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