Era um córrego feliz!
Alegrava sua cidade e,
ao encontro
do Paraopeba,
serpenteava entre
matas e pousadas.
Um dia mudaram sua cor.
A transparência virou rejeito
a céu aberto,
matando gente, bicho e flor.
O córrego do Feijão foi destemperado.
Nem sirene tocou!
Irmão de infortúnio do Doce,
Brumadinho também chora seus mortos.
O Presidente da Vale do Rio que era Doce pediu desculpas.
©rosangelaSgoldoni
25 01 2019
RL T 6 559 413
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