Loucos de todas as lavras,
safras,
visões;
fragilidades,
sensibilidades,
alucinações
sonham com o verso estético,
métrico ou assimétrico,
convulsões poéticas.
Sonâmbulos a vagar pelas praças,
luas e ruas
o silêncio interior fala mais alto.
O poema
passa sem pressa aos olhos dos loucos
que,
reconfortados,
recobram a lucidez.
©rosangelaSgoldoni
24 11 2017
RL T 6 184 100
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será bem-vindo!