Era uma vez um Rio que se chamava Doce.
Doce de rio!
Caudaloso, águas claras, alimento...
Descia a Mantiqueira , lá das Gerais, orgulhoso do seu
passado histórico.
Um dia foi sufocado com seu povo ribeirinho.
Havia minas e barragens de rejeitos
que se romperam levando a lama e a alma
das gentes, bichos, casas, árvores...
Até o “caboclo d’água” chorou.
Sobreviveram os sedentos de justiça.
Agonizante, entoou docemente:
“O cuidado que me tinhas era pouco e se acabou”
©rosangelaSgoldoni
15 11 2015
RK T 4 449 532
Rosangela, que belaa esta homenagem ao hoje, amargurado Rio Doce. Levei para o FACE!
ResponderExcluirAgradeço a presença e comentário, carlins! Fique à vontade!
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