Entardecer, dia de verão alto.
Janeiro a sol cheio.
O temporal ensaiado há dias escurece a tarde e o céu grita em trovões.
A falta de energia imediata torna o ambiente mais assustador.
Sinto-me ilhada, cerceada o meu direito de interação.
A bateria do smartphone (multifuncional de vida) definha.
Fecho a casa, tento dormir.
Acordo assustada.
Como conviver com falta de água, tempestades, apagões?
Levanto tateando pelas paredes. Passaram-se três horas e o fornecimento de luz continua interrompido.
Sento no sofá arquitetando um kit de sobrevivência. Fico feliz quando me dou conta do primeiro item à mão: caixa de fósforos. Num cantinho da prateleira descansam algumas velas dentro de um vasinho de flores artesanal.
Acendo as velas e localizo um velho amigo dos meus pais: o radinho de pilha. Reconecto-me ao mundo do som e das cores.
Logo em seguida o fornecimento se restabelece.
A telefonia fixa se recompõe.
A móvel, ainda adormecida num canto da sala, recarrega sua energia.
Inegavelmente dependente da tecnologia moderna, por algumas horas, sobrevivi com fósforos, velas e um rádio de pilha.
Janeiro a sol cheio.
O temporal ensaiado há dias escurece a tarde e o céu grita em trovões.
A falta de energia imediata torna o ambiente mais assustador.
Sinto-me ilhada, cerceada o meu direito de interação.
A bateria do smartphone (multifuncional de vida) definha.
Fecho a casa, tento dormir.
Acordo assustada.
Como conviver com falta de água, tempestades, apagões?
Levanto tateando pelas paredes. Passaram-se três horas e o fornecimento de luz continua interrompido.
Sento no sofá arquitetando um kit de sobrevivência. Fico feliz quando me dou conta do primeiro item à mão: caixa de fósforos. Num cantinho da prateleira descansam algumas velas dentro de um vasinho de flores artesanal.
Acendo as velas e localizo um velho amigo dos meus pais: o radinho de pilha. Reconecto-me ao mundo do som e das cores.
Logo em seguida o fornecimento se restabelece.
A telefonia fixa se recompõe.
A móvel, ainda adormecida num canto da sala, recarrega sua energia.
Inegavelmente dependente da tecnologia moderna, por algumas horas, sobrevivi com fósforos, velas e um rádio de pilha.
©rosangelaSgoldoni
24
01 2014
SMM
SMM
RL
T 5 113 225
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será bem-vindo!