O ribeirão adormecido,
manso,
tranquilo,
acordou em meio a um pesadelo.
Triste descrevê-lo
enfurecido,
devorando margens,
árvores indefesas,
plantações de tomates-cereja.
Invadiu casas,
destruiu sonhos:
perdeu-se do curso traçado
percorrendo um caminho bisonho.
Depois de tantos estragos
o ribeirão desaguou:
refez-se transparente e piscoso
assim que a chuva passou.
©rosangelaSgoldoni
16 11 2012
RL T 3 998 500
O QUE POESIA SENÃO AQUELES SENTIMENTOS QUE SÓ
ResponderExcluirOS POETAS SENTEM DE FORMA DIFERENCIADA.PARABÉNS ROSANGELA GOLDONE, VC FAZ A DIFERENÇA, E SOU SOLIDÁRIA NAS VERDADES POÉTICAS QUE VC NOS REVELA.ABRAÇOS BETÂNIA
Muito triste, amiga...
ResponderExcluirBelos versos bem pertinentes, minha poeta; e ainda de brinde a voz deliciosa da Paula na canção que casou bem com o descrito nos seus versos. Parabéns!
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