Vez por outra solto a voz.
Na cozinha,
onde estiver.
De preferência,
sozinha.
Não hei de prestar contas
das minhas dissonâncias.
Escolho o repertório
com o dedo sobre a lesão
não cicatrizada.
Em três tempos: curada!
Sigo imunizada,
livre de cicatrizes:
prossigo
de braços dados com a vida.
©rosangelaSgoldoni
15 11 2012
RL T 3 987 789
De braços aberto com a vida escutando o cavalheiro Paulo da Viola, não precisa mais nada!
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