Descia sem que fosse percebida.
Inundou vidas de sede e incertezas.
Invadiu ruas,
casas e
estradas;
interrompeu vidas.
Destruiu sonhos
e
plantios.
Chuvas rios abaixo,
Guaíba em prontidão de recolhimento.
Transbordaram ansiedades e sofrimento
revestidos de esperança.
A fraternidade gaúcha
promove sobre o Rio Grande do Sul
uma ciranda de almas em solidariedade
à sobrevivência e reconstrução.
Eu,
do meu sofrer,
imagino Quintana passarinho
a sobrevoar a Praça da Alfândega
com suas Reminiscências* da enchente de 1941...
2024 renovada invasão.
©rosangelaSgoldoni
08 05 2024
RL T 8 059 221
*Reminiscências: Poema de Mario Quintana escrito em
1941 sobre as enchentes em Porto Alegre. Publicado em 1948.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será bem-vindo!