Permitia-se sonhar.
Viagem não programada num caleidoscópio,
vida entre cores esfuziantes.
O tempo,
numa lufada de fantasias,
substituía os ponteiros pelos
remos de um barqueiro rumo
ao encontro do conforto interior.
O agora imaginário alimentava
seu momento
repouso em solidão consentida.
Despertou com o sabiá à janela,
prontidão a pontuar
um novo dia a celebrar!
A realidade necessária aguardava por decisões.
©rosangelaSgoldoni
RL T 7 921 419
19 08 2022
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