Sonhos e realidade alinham-se em solidariedade
ao poema adormecido.
Misturam-se ao espanto do entardecer em versos
não autorizados pelo sentimentalismo.
Sentimentais por consentimento,
do pântano das lágrimas à floração,
travam uma luta em silêncio
na dormência dos dizeres.
Palavras mortas e enviesadas
ressuscitam desengasgadas
na voz do arauto revelador:
- A poesia acordou!
©rosangelaSgoldoni
RL T 7 641 635
02 11 2022
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