terça-feira, 6 de setembro de 2022

ELAS E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


 


Uma revolução exigiu sua volta.

Dom João retorna à condição de rei no seu país.

O filho de João, Pedro, governaria.

Mas Portugal não aceitava aquele Reino Unido,

suas aberturas e um príncipe distante.

Ao retrocesso dos tempos de colônia, resistência!

Fica,

FICO!

Pedro ficou em 9 de janeiro de 1822.

Nas rodas provincianas, a elite sonhava com um Brasil dono de si

(homens influentes conspirando autonomias) e

mulheres a movimentar revoltas na Bahia.

Angélica, abadessa, na Lapa reage à invasão.

Felipa, tropa negra e indígena, revolta em Itaparica.

Quitéria e seus fuzis em Salvador.

Mulheres a sedimentar liberdades

contra o domínio português.

Exércitos e esquadras rechaçados,

um grito, INDEPEDÊNCIA, engasgado.

Leopoldina, a imperatriz decidida,

o conselho liderou.

Discordava da Corte e Pedro entendeu:

era Independência ou Morte e

do Ipiranga, bradou!

A essas mulheres engajadas, nossa melhor História!

 

©rosangelaSgoldoni

05 09 2022

RL T 7 599 890

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