Sorriu sem
querer.
Lembranças
desfilavam pela sua mente
num crescente
desconcertante,
flashs
capturados no refletir de relâmpagos
num passado
distante.
Tempos de ouvir trovoadas sem sustos pois
tornavam-se sussurros àqueles ouvidos apaixonados.
Mais que mormaços,
braseiros que se acendiam ao primeiro toque.
Não conjugavam o nós,
eram fitilhos ensaiando laços,
afagos e alguns rococós.
Sem holofotes,
seguiam sem pressas ou exigências;
abraços e anuências eram rotina a sós.
Sorrisos recolhidos pelo acaso
tornaram-se fugidios e acanhados,
rotulados por um sem querer.
Talvez uma viagem adiada ou
um querer imprudente.
©rosangelaSgoldoni
17 06 2022
RL T 7 552 424
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