Não há sílabas para juntar.
As palavras escondem-se talvez por necessidade
de nada dizer.
O verbo calado inibe o poema em transe de criação.
Ilusões fonéticas deliram desconexas
num sonho de ritmos a tramar poesias.
Num transverso de lucidez
recobro a intimidade métrica
em vias de recomposição.
O poema desintegrado regenera-se
à luz da sensibilidade
e sobrevive aos tempos de escuridão.
O poeta ressuscita em meio a um turbilhão de emoções.
©rosangelaSgoldoni
19 03 2022
RL T 7 476 355
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será bem-vindo!