Levada à exaustão numa brincadeira de esconde-esconde,
a espontaneidade acanhada
perdeu-se do alvoroço das letras.
Sentimentos indefinidos ou inconclusos,
saudades disponíveis ou não
a zanzar pelos labirintos da mente.
Sementes lançadas às teclas no computador perdem-se
no hd insensível que sorri da sua infertilidade.
O poeta silencia seu canto de louvor ao verso.
O poema desmaia inconsolável!
A vida segue lenta até a energia se revelar propícia
ao canto da cotovia no acordar primaveril.
Em breve, a inspiração revelar-se-á
na beleza das flores de gardênia a perfumar o jardim.
O canto poético vicejará além horizontes!
©rosangelaSgoldoni
18 07 2020
RL T 7 009 930
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