terça-feira, 28 de janeiro de 2020

DAS MEMÓRIAS DE AMOR



A luz da sala continuava acesa.
Teclava algumas palavras sem sentido no laptop ligado.
A janela entreaberta
deixava escapar alguns fachos que se
refratavam nos pingos de chuva além da varanda.
Um mosaico de cores dançava desorientado
em meio à escuridão da estrada.
Memórias...
Um sopro de vento sacudiu as venezianas.
Levantou-se aflita e trancou-se naquela sala fria.
Melhor deixar os sonhos dormindo lá fora.

©rosangelaSgoldoni
18 01 2020
RL T 6 852 772

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