quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

AO DEUS-DARÁ



Amavam-se em segredo.
Deixavam-se partir sem consciência.
Partir em distâncias,
anonimatos,
círculos viciosos
ausências e desagrados.
Mas quando se permitiam agradar
rolavam na inocência da paixão,
do tesão
no tempo de brincar.
Finalmente,
deixaram-se ao deus-dará.
Mas Deus não deu...
E o final feliz 
sublimado!

©rosangelaSgoldoni
03 01 2020
RL T 6 838 176

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