Na Távola,
o Artur das Letras
percebia, entendia e escrevia
com a sensibilidade afinada às emoções
do quotidiano feminino.
Ele nas minhas leituras diárias dos jornais.
Crônicas em recortes dobrados na carteira.
Seu texto a me confortar.
Dele uma grande saudade:
guardo o abraço que não lhe dei
quando caminhava na Av. Erasmo Braga.
Eu, simplesmente congelada,
recuei.
Chorei sua partida uma semana depois.
©rosangelaSgoldoni
04 10 2018
RL T 6 518 329
Arthur da Távola faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de maio de 2008.
O quase abraço deu-se na semana anterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será bem-vindo!