A cada viagem camuflada
o momento insinuava-se perene.
No entanto,
o momento era tudo o que tinham de seu.
Único,
lúdico,
súditos das madrugadas em chamas
que os transportava ao éden imaginário.
Amor
sem retratos,
fa-ti-a-do,
de-sen-ga-ja-do
da realidade que os cercava.
Noites onde o tudo e o nada se confundiam
em carícias que se diluíam ao amanhecer.
Viagem sem horizontes palpáveis,
Sentimentos vagos,
indefinidos.
Apenas momentos inadiáveis.
©rosangelaSgoldoni
29 06 2017
RL T 6 239 790Poema publicado na Antologia Sem Fronteiras pelo mundo vol. 3 /2018
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