Ouço o crepitar dos galhos.
Uma língua de fogo escorre por entre o verde.
A mata em chamas pede socorro.
Choram árvores,
fauna e
flora,
o humano assistente.
Chama devoradora
num piscar de ventos.
A nuvem passa, ao longe, distraída.
Foram-se as esperanças do dia!
O lamento das seriemas ecoou num vazio de penas.*
Os amantes da natureza aguardam ansiosos
por um chuvisco salvador.
Calor que devasta!
©rosangelaSgoldoni
12 10 2017
RL T 6 150 314
* segundo a crença polular, o canto da seriema anuncia a chuva.
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